Observo
impotente
o corpo frágil
desfazendo-se
de mim
tento argumentar
:
:
gotículas de afeto hão de cair sobre ti
quero que fiques um pouco mais
é cedo. ainda. creio [!]
não adianta
meus argumentos se mostram
tão frágeis quanto o próprio corpo
[ele parece já não crer]
e tal qual
a rosa da tarde
definha
não por escassez de água
mas por excesso
de falta[s]
Eros está morto. E sem ele Psique não tem por quê.
(Aline Barra – 15/09/2011)