Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sobre perdas e porquês...




Observo
impotente
o corpo frágil
desfazendo-se
de mim

tento argumentar
:
gotículas de afeto hão de cair sobre ti
quero que fiques um pouco mais
é cedo. ainda. creio [!]

não adianta
meus argumentos se mostram
tão frágeis quanto o próprio corpo
[ele parece já não crer]

e tal qual
a rosa da tarde
definha
não por escassez de água
mas por excesso
de falta[s]

Eros está morto. E sem ele Psique não tem por quê.



(Aline Barra – 15/09/2011)