obstáculo imprevisto este medo do presente
medo do teu presente no meu
o passado que me oculta em sombras
é o mesmo que me acolhe
- como o aconchego de um abraço conhecido -
quanto ao futuro
aquele tem um sorriso ameaçador
parece saber que o presente é efêmero
veículo de partidas, portador de vazios
e as partidas e os vazios são igualmente ameaçadores
aqui tempo não tem verbo
e contratempo não se conjuga.
(Aline Barra - 06/02/2011)
Poesia não tem tempo, nem contratempo.
ResponderExcluirAbraço procê.
Le verbe de la poésie comble le vide...
ResponderExcluirEi Aline,
ResponderExcluirestamos passando pra divulgar a Tertúlia Pão de Queijo. Um local de encontro da literatura/poesia mineira na internet.
Se achegue e seja bem-vinda!
Que lindo.
ResponderExcluirSei bem como é.
Aline,
ResponderExcluirSei o quanto tudo isso significa para você.
E também, o quanto busca o resignificado.
O tempo vai lhe mostrado.
Abraços e Parabéns!
Julieta Fiche
É,, esse passado tão presente...
ResponderExcluire o presente tão ocupado com o passado
que quando se fala no futuro vem; "?????"
acho que nesse caso o tempo é o contratempo ou vice-e-versa.
belíssimo aline!
ResponderExcluirabraço terno,
ft.
Oi Aline
ResponderExcluirEstou te conhecendo um pouco aqui.
Não sabia que era poeta...
Parabéns!
Denise Monteiro