Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Flagelação

chega ele, de novo
sequioso em fazer de mim
gato e sapato

se não corta-me o vazio
o faz, impiedosamente
o frio

(o meu inferno atende pelo nome
inverno)

E DÓI!

(Aline Barra - 06/06/11)



5 comentários:

  1. Hora de fazer recurso do calor interno...

    adorei como distribuiu as palavras... lindo!!!

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  2. Te parafraseando, hehehe

    "Ela" sempre tem algo a dizer:

    "sol do meio dia
    asas para a azaléia
    vento de outono"
    Quase frio - A.Ruiz

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  3. Eu de novo, dividindo lembranças, desta vez, na voz "dele":

    "Inverno
    É tudo o que sinto
    Viver
    É sucinto"


    "Uma poesia ártica,
    claro, é isso que eu desejo.
    Uma prática pálida,
    três versos de gelo.
    Uma frase-superfície
    onde vida-frase alguma
    não seja mais possível.
    Frase, não, Nenhuma.
    Uma lira nula,
    reduzida ao puro mínimo,
    um piscar do espírito,
    a única coisa única.
    Mas falo. E, ao falar, provoco
    nuvens de equívocos
    (ou enxame de monólogos?)
    Sim, inverno, estamos vivos." Iceberg
    Paulo Leminski

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  4. Lulu... tá gelado em todos os lados... ai!

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