Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



terça-feira, 5 de julho de 2011

Confissão


Pelejo
para que meu coração
não se renda a penas
para que não seja [só] apenas
um órgão muscular
oco

Sonho
para que ele [tendo penas]
construa asas
e reaprenda a voar

No entanto
confesso:
falta ar!



(Aline Barra – 05/07/2011)

9 comentários:

  1. Belo poema-confissão! Que o fôlego para este coração seja a confiança de que amar é o que o faz pulsar. Abraço!

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  2. Retoma o ar, reaprende a voar
    E coração, com toda bondade
    Saiba ocolher bem onde pousar.

    Muito lindo, cheio de vida Aline.

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  3. "Vou levando assim que o acaso é amigo do meu coração quando fala comigo, quando sei ouvir..."

    Abraço!

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  4. Fiquei mesmo pelejando para respirar. Seu poema, por um momento, me cortou as asas
    Bj.
    Ana

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  5. O Blog Eternus! tem o prazer de lhe convidar para participar do Blog, um previlégio para poucos.
    E com isso você terá o Selo Oficial de membros, sem falar que será uma honra ter sua pessoa por lá.

    Um abraço,
    editorial
    http://eternizadoempalavras.blogspot.com/

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  6. falta o ar e não cessa em sangrar...

    Confessou o que todo mundo entende... muito, muito, muito bonito Aline, gostei de coração!!

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