Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Das ampliações das lentes paulistanas: solidão



Arte de Michelangelo Merisi da Caravaggio




São Paulo é uma máquina de ampliar as coisas.
Aqui tudo é grande.
E eu que já desconfiava, agora tenho certeza: sofro de solidão [GRANDE].
Mas não é solidão de falta de companhia.
Não é gente o que me falta. 
É alma; afim. Enfim.
Sofro de solidão de alma sem eco.
Não sei se meu grito é mudo. Ou se é a cidade que faz muito barulho.
Ou ambos.

Já troquei de cidade. 
Inútil.
Não consigo trocar de alma.


(Aline Barra – 06/02/2013)


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