Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



domingo, 16 de outubro de 2011

Análise (verbal)



o que dói – no fundo –
não é a perda em si
mas a forçosa constatação
no amor não há posses
nele o tempo está todo
no infinitivo

possu-ir [?]



(Aline Barra – 16/10/2011)


9 comentários:

  1. Caramba, como eu nunca pensei nisso antes??

    Tua inteligência textual é impressionante, Aline!

    Amei o "possu-ir (?)"

    Show!

    Lindo, Aline!
    Beijo,

    Mima.

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  2. "Pode, desde que me leve com você"
    ecoa dentro do infinito dos infinitivos de partir

    Lindo Aline!!
    Adorei

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  3. Obrigada, meninas!!!
    Adoro tê-las por aqui!

    Beijokas!

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  4. Meu Deuuuus! Que lindo! Primoroso! E tão verdadeiro... Tenho passado por momentos de questionamentos como estes. E o medo das constatações anda me rodeando.

    Será que é hora de ir?
    Será que Possu-ir?

    Beijo grande!

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  5. Pois é, Macabea... já dizia o Guimarães:

    A vida é assim: esquenta e esfria,
    aperta e daí afrouxa,
    sossega e depois desinquieta.
    O que ela quer da gente é coragem.

    Coragem! Coisa que uma "de La Mancha" tem de sobra, aposto!

    Beijos!

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  6. Aline,

    vc mantém sempre um humor fino para os temas difíceis.

    Mas, o possu-ir em mim é muita permanência: permaneço já há mais de 12 anos e há uma eternidade (boa!) pela frente.

    Abraços!

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  7. Nanini,

    desconfio que você tenha recebido, em tempo, a inspiração para a conjugal ação em outro verbo. Possu-ir? Para quê? Quando se encontra a eternidade, melhor é permanecer (e colher!).

    Muito me alegra tuas visitas e comentários! Abraços!

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  8. OI ALINE!
    QUE COISA, NUM TEXTO TÃO PEQUENO, ESTAR CONTIDO TODA ESTA QUESTÃO,AMAR NÃO É TER, POSSUIR,MAS SIM,COMPARTILHAR.
    http://zilanicelia.blogspot.com/
    ABRÇS

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