Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



domingo, 20 de maio de 2012

Carta a São Paulo



Amores mal criados...

Não os quero mais.
Decidi investir em casamento.

Já aproximei o sol com a lua
O barroco com a renascença
E até o queijo com a goiabada

De Cupido a alvo
Recebi teu bouquet

Compreendi o recado
:
é hora de casar

Minhas montanhas e tua garoa
Minha sede e o teu desvario

Tua verticalidade com o meu horizonte

Sim!
Prometo ser fiel
[à minha poesia na tua pauliceia]

Até que soprem novos ventos...


(Aline Barra - 20/05/2012)

5 comentários:

  1. indomável
    amor imperfeito
    como todo amor
    que comporta
    o espírito livre

    belo poema

    abração

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  2. Obrigada, Pizano!

    É um prazer receber tua visita.

    Abraços!

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  3. Que não sopre muitos ventos. A cada sopro que nos impulsiona, vamos nos fragmentando pelo caminho, desfazemos vínculos e muita coisa fica por se fazer.
    Buscar eternizar o encontro é válido e até saudável. Espero que São João del-Rei seja minha última amante, no máximo penúltima. Mas o casamento perfeito já foi realizado no altar do meu peito e acho que no seu também. Um casamento, que a todo instante, só melhora. Da Vida com a Poesia!

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  4. CapaCIDADES imensas as suas, concretas e ideais.

    Estou garoando de inveja aqui nesses horizontes.

    Parabéns, coisa-poética-quase-pessoa e Adélia e Drummond e...

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