Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



domingo, 27 de janeiro de 2013

m-o-s-a-i-c-o

 - para minha mãe, que aprendeu a construir mosaicos



eu era

cacos

a psicologia foi que me colou
usando fios - de poesia



(Aline Barra - 27/01/2013)




** Fotografia de Margot Félix, outros cliques em: https://www.facebook.com/MargoFelixFotografia


5 comentários:

  1. Nós, sujeitos do agora, somos todos fragmentados. Tudo nos parte e partimos sempre. Estamos, o tempo todo, deixando algo de nós para trás, pessoas para trás, sonhos para trás, cidades para trás... A psicologia nos possibilita construir uma narrativa para nossos sofrimentos psíquicos. Narrar uma dor, uma emoção, nos libertarmos pelas palavras. E se essas palavras são poéticas um mundo novo se apresenta, a realidade perde sua força de imposição e o real, sem deixar de ser mistério, vai ganhando um rosto de beleza. Agiganta-se, então, uma verdade afetiva, oriunda da poesia, a colar tudo, principalmente os corações humanos distanciados pelo medo, pela superficialidade e pela indiferença. A arte é um afeto. A poesia é um afago... É difícil, mas extremamente instigante, fazer de nossos cacos um mosaico, ou seja, fazer de nós mesmos uma obra de arte.

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    1. "A arte é um afeto."

      É isso, Robert... E é pelo afeto que se cura, já dizia a Dra. Nise.

      ;)


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  2. Coisa linda de viver, a poesia nos cola, nos salva, nos acalanta a alma, aí de nós sem ela... bjs

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