era para ser assim:
matarias tu a minha sede
aquecerias os meus frios
ofertarias a mim tuas abundâncias
eu, de mim
cairia
aos teus encantos ...
acontece que não somos bons
em pactos
tu guardas a sete chaves tua riqueza
e eu ...
eu ...
- ou fácil não me encanto
ou encanto e desencanto -
sou volúvel
mas adoro flertes
e você pode me seduzir, se quiser
(Aline Barra - 11/01/2013)
Linda forma de se render a realidade, rs
ResponderExcluir"Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu não acredito mais em você" Jards Macalé.
Bonito, Aline!
ResponderExcluirO que mais me chamou a atenção foi o voltar-se para o "tu", que no último verso vira "você". "Tu" é segunda pessoa e "você" é a transformação da terceira (ele/ela) em segunda. Parece que a permissão ou o imperativo para "seduzir" não é para esse "tu", mas para "você", que, por ora, ainda é "ele" (desconhecido). Não sei se a mudança de pessoa no final do poema foi intencional. Talvez seja o inconsciente fazendo poesia.
Lulu, obrigada!
ResponderExcluirRobert, sim, a mudança de pessoa foi intencional, por uma questão de (quebra) estética, a princípio. Mas, sua hipótese sobre uma motivação inconsciente é bem interessante tb, aliás, perspicaz, eu diria.
Belas entrelinhas!
ResponderExcluirObrigada! =)
ExcluirE seja bem vindo!
Abraços!