Tarsila do Amaral, São Paulo. |
tuas linhas retas
recusam minhas curvas
sinto falta do sol
tuas luzes brancas desbotam-me
a alma
e sinto frio
teu excessivo ar
refrigerado me apodrece
sinto-me enlatada
e sinto muito
estou febril
tou sem voz
sem ar
ressecada
di s s ec a da
sem cor
cadê teu modernismo
onde se esconde tua
poesia
[pau-brasil
?
era eu Macunaíma
te dava novo brasão
apagava "Non
ducor, duco"
e escrevia
"Piaimã"
[o comedor
de gente
(Aline
Barra – 22/12/2012)
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