Gostaria de me perder nesse vermelho do qual nunca terei acesso, Aline. A vida dura um espaço muito curto de tempo. O que é 80, 90 anos no máximo, para uma vida que estará aí eternamente? Aprisionamos a vida pela moral, pelos valores arbitrariamente estabelecidos. Mas no fundo somos a liberdade infinita, a comunhão infinita, o anseio último de expandir a vida, ou seja, vontade de potência. Nos desentendemos como seres fechados em nós mesmos. Não percebemos a fluidez da vida. Há uma camisa de força cultural impedindo nossa expansão e autonomia. Quem tenta se expressar pela arte busca dar vazão a seus instintos, ao que há de mais vivo e natural em nós: um ditirambo dionisíaco. Talvez a arte, a poesia seja uma transfiguração, uma sublimação daquilo que somos e espiritualizamos pela beleza da poesia. Queremos estar sempre vivos, não só como conceito, mas numa experiência contínua e ininterrupta. A poesia, de certa forma, nos possibilita isso. Adoro partilhar, seja como leitor ou lido, essa experiência contigo, Aline. Pois aprofundamos no caos. E por esse caos interior, como diria NIetzsche, podemos dar a luz a uma estrela bailarina. Muita poesia, mas sobretudo, muita vida pro cê, Aline!
Gostaria de me perder nesse vermelho do qual nunca terei acesso, Aline. A vida dura um espaço muito curto de tempo. O que é 80, 90 anos no máximo, para uma vida que estará aí eternamente? Aprisionamos a vida pela moral, pelos valores arbitrariamente estabelecidos. Mas no fundo somos a liberdade infinita, a comunhão infinita, o anseio último de expandir a vida, ou seja, vontade de potência. Nos desentendemos como seres fechados em nós mesmos. Não percebemos a fluidez da vida. Há uma camisa de força cultural impedindo nossa expansão e autonomia. Quem tenta se expressar pela arte busca dar vazão a seus instintos, ao que há de mais vivo e natural em nós: um ditirambo dionisíaco. Talvez a arte, a poesia seja uma transfiguração, uma sublimação daquilo que somos e espiritualizamos pela beleza da poesia. Queremos estar sempre vivos, não só como conceito, mas numa experiência contínua e ininterrupta. A poesia, de certa forma, nos possibilita isso. Adoro partilhar, seja como leitor ou lido, essa experiência contigo, Aline. Pois aprofundamos no caos. E por esse caos interior, como diria NIetzsche, podemos dar a luz a uma estrela bailarina. Muita poesia, mas sobretudo, muita vida pro cê, Aline!
ResponderExcluirObrigada, Robert!!
ExcluirVocê sabe: esta poética é recíproca. E seguiremos co-partilhando! ;)