Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Palhaço e a Dama Vagabunda

Em meio à boemia
Era a poesia o que os unia
Ele
multi artista boêmio apaixonado
Ela
perdida
Sem arte nem paixão
tudo que sabia era transformar dor em poesia

Ele
um misto de Dom Quixote e Arlequim
hora vestido de armaduras
hora envolto em retalhos multi coloridos
Ela
Dama náufraga
Viu-se Colombina
serva
dos teus encantos

E como por encanto
no instante em que os pássaros cantaram
e os relógios pararam
a poesia (deles) se fez presente
E ela conseguiu ganhar-lhe o coração

Mas,
os relógios tinham que seguir
E até mesmo os pássaros
precisavam de descanso
para renovar teu [en]canto...

(Aline Barra - 10/09/2010)