Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Palhaço e a Dama Vagabunda

Em meio à boemia
Era a poesia o que os unia
Ele
multi artista boêmio apaixonado
Ela
perdida
Sem arte nem paixão
tudo que sabia era transformar dor em poesia

Ele
um misto de Dom Quixote e Arlequim
hora vestido de armaduras
hora envolto em retalhos multi coloridos
Ela
Dama náufraga
Viu-se Colombina
serva
dos teus encantos

E como por encanto
no instante em que os pássaros cantaram
e os relógios pararam
a poesia (deles) se fez presente
E ela conseguiu ganhar-lhe o coração

Mas,
os relógios tinham que seguir
E até mesmo os pássaros
precisavam de descanso
para renovar teu [en]canto...

(Aline Barra - 10/09/2010)



5 comentários:

  1. hmmm.. estavas inspirada na sexta, 10/09. anh?!
    bjssss...

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  2. Pois é Guto... de vez em quando acontece! rs
    Beijocas e obrigada pela força!!

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  3. Será que somente a alegria de um palhaço poderá de tempos em tempos arrancar um sorriso desta dama tão "triste e amargurada", que se assim fores mandarei uma trupe itinerante a cada 15 dias visitar a cidade de São Jõao. Para a cada 15 dias esta cidade ganhar um pouco mais de luz.

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  4. Agora que o Anônimo já não é tão anônimo (rs), acho que posso agradecer o comentário, a primavera batendo à porta e os sorrisos... obrigada!!! ;)

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  5. Damas... vagabundos... ou não. Amores sempre.

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