Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Conjugando tempo e contratempo



obstáculo imprevisto este medo do presente
medo do teu presente no meu
o passado que me oculta em sombras
é o mesmo que me acolhe
- como o aconchego de um abraço conhecido -
quanto ao futuro
aquele tem um sorriso ameaçador
parece saber que o presente é efêmero
veículo de partidas, portador de vazios
e as partidas e os vazios são igualmente ameaçadores
aqui tempo não tem verbo
e contratempo não se conjuga.


(Aline Barra - 06/02/2011)


8 comentários:

  1. Poesia não tem tempo, nem contratempo.
    Abraço procê.

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  2. Ei Aline,

    estamos passando pra divulgar a Tertúlia Pão de Queijo. Um local de encontro da literatura/poesia mineira na internet.

    Se achegue e seja bem-vinda!

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  3. Aline,
    Sei o quanto tudo isso significa para você.
    E também, o quanto busca o resignificado.
    O tempo vai lhe mostrado.
    Abraços e Parabéns!
    Julieta Fiche

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  4. É,, esse passado tão presente...
    e o presente tão ocupado com o passado
    que quando se fala no futuro vem; "?????"
    acho que nesse caso o tempo é o contratempo ou vice-e-versa.

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  5. belíssimo aline!

    abraço terno,
    ft.

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  6. Oi Aline

    Estou te conhecendo um pouco aqui.
    Não sabia que era poeta...
    Parabéns!
    Denise Monteiro

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