Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



sábado, 14 de julho de 2012

no encantado mundo dos amores possíveis


não há borralheira
cinderela
ou bela adormecida


sapos não viram príncipes com um beijo
e nobreza é estado de alma


no encantado mundo dos amores possíveis


relação é síntese
produto de conflitos


nó[s] é tentativa forçada de laço
e um par se faz de dois inteiros


no encantado mundo dos amores possíveis


sabe-se
:
o “felizes para sempre” cabe na efemeridade d'uma tarde de sol
de um dia de inverno.


(Aline Barra – 13/07/2012)



                               





 

4 comentários:

  1. Essa realidade é de matar, de morrer; um baque na ilusão, a la Martha Medeiros.

    Parabéns!

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  2. O amor, a poesia e a vida estão no mesmo núcleo da existência. Talvez sejam uma única realidade.
    Parece ser da dinâmica do amor sonhar e querer o impossível. Como se confunde com a vida e a poesia, o amor deseja. Quer sonho, maravilha.
    Quem sabe a difícil arte de intensificar e tornar eterno uma tarde de sol de um dia de inverno, transfigurar o efêmero, satisfaça nossos mais profundos anseios com relação ao amor. Quem sabe?

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  3. Amores possíveis, ahhh desses sim eu gosto e muitooooo! Saudades de passear nos seus psicoldelismos, são um balsamo a alma! bjs

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  4. Aline, sua escrita é "deliciosa". Parabéns

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