Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



segunda-feira, 18 de março de 2013

Parodiando Neruda...


Se nada nos salva 
dos desprazeres 
(da vida)
que pelo menos a poesia nos salve 
da morte
(em vida)
[!]

(Aline Barra – 18/03/2013)




3 comentários:

  1. se nos salvamos
    da morte das nossas alianças,
    que pelo menos
    casemos poesia com vida.

    lindo Aline, lindo!



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  2. A poesia questiona a vida sem dela nada negar. A experiência de potência e vitalidade que experimentamos ao nos envolvermos com a poesia são tamanhas que geram um vigor arrancado do mais profundo coração da vida. Esse vigor é a base sólida para enfretarmos a banalidade dos dias, a repetição do cotidiano, as dúvidas insolúveis, nossa constante contradição, o inerente sofrimento dos que vivem, o caos que carregamos em nós... A poesia (a arte) é a possibilidade de transfiguração do horror. Parafraseando Nietzsche: "É cair no abismo dançando". A poesia possibilita essa dança. Muita poesia na sua vida, Aline!

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  3. Obrigada, Luuu e Robert!!! Vocês são parte da minha vida poética. =]

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