Psicodelismos em prosa

À Quintana:

E todos aquilos
que um dia atravancaram o meu corpinho
(...)

Eles passaram.
Eu passarinho! v.V

_Aline, 21/03/2015.



sábado, 27 de abril de 2013

pretérito perfeito


essa coisa de tentar conjugar o passado no presente é tempo que não cabe. é natureza morta. é como tentar tomar o café adormecido na garrafa. não desce. já não possui o sabor e o aroma de outrora. e ainda está frio. por outro lado, o reencontro com o passado é o melhor caminho para deixá-lo ser o que é: 
memória.
história.
e ponto. 

(Aline Barra - 27/04/2013)



6 comentários:

  1. Nenhum pretérito é perfeito. Que bom lê-la de novo.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  2. A poesia congrega e unifica o tempo. O tempo não se divide na poesia. Passado-presente-futuro é o instante – único e inseparável – da poesia. A poesia é o caminho de reconciliação entre nós e o tempo. A poesia pacifica e restabelece nossa original e primitiva relação com o tempo. A poesia nos possibilita ver que vida e morte; luz e escuridão; nós e tempo; são realidades indissociáveis. Na e pela poesia o instante é eterno. Só existe o agora. E agora é tempo de poesia.

    Aline, que seja sempre tempo de poesia pra você. Que você consiga vivenciar plenamente como experiência de um único movimento: VidaPoesiaTempoAmorEntrega

    ResponderExcluir
  3. "memória, história e ponto."

    revisitando, lind@ sempre!

    ResponderExcluir